Santiago, 09 de março de 2023.- O LATAM Airlines Group S.A. divulgou hoje os seus resultados financeiros correspondentes ao quarto trimestre de 2022, encerrando um ano marcado pela finalização do seu processo de Capítulo 11, um sólido resultado financeiro e uma recuperação operacional próxima dos níveis pré-pandemia.

Em relação ao período pré-pandêmico, o grupo conseguiu reduzir a sua dívida bruta em 37,5%, passando de US$ 10,4 bilhões antes do Capítulo 11 para US$ 6,5 bilhões no final do ano passado, aumentando a sua liquidez em 78%, chegando aos US$ 2,3 bilhões, na comparação com o período anterior ao processo de reorganização iniciado em maio de 2020.

Durante o quarto trimestre do ano passado, as receitas totais do grupo chegaram a US$ 2,74 bilhões, o que representa 37,5% a mais do que o mesmo período de 2021. Além disso, o EBITDAR chegou a US$ 466,8 milhões no trimestre e a LATAM registrou um lucro líquido atribuível aos proprietários da matriz de US$2,53 bilhões como resultado do processo de reestruturação.

“Os resultados de 2022 mostram um grupo fortalecido e mais competitivo do que antes da pandemia. Durante o ano, tivemos importantes avanços em diferentes âmbitos. A nossa malha aérea foi ampliada por meio da aliança com a Delta e novas rotas foram inauguradas, o negócio de cargas foi fortalecido e melhoramos o serviço aos clientes. Também avançamos na renovação da frota e o grupo assumiu uma posição de liderança em sustentabilidade, o que nos permite ser otimistas com o futuro. O grupo LATAM tem uma estrutura de custos competitiva que nos permite responder aos desafios de conectividade dos países na América do Sul”, afirma Roberto Alvo, CEO do LATAM Airlines Group. 

Já o CFO do LATAM Airlines Group, Ramiro Alfonsín, acrescenta que “o grupo teve importantes avanços em nível financeiro. De um lado, a dívida bruta foi substancialmente reduzida em 37,5% em relação ao período pré-pandêmico e a liquidez foi ampliada, chegando a US$ 2,3 bilhões no final do ano passado. O grupo LATAM também mostrou uma sólida recuperação operacional no quarto trimestre, em que as operações consolidadas do grupo atingiram 83,2% dos níveis de 2019 (medidas em ASKs), o que representa o maior nível de operações trimestrais desde o início da pandemia. Hoje, o Grupo LATAM Airlines tem uma estrutura de custos mais competitiva, um balanço sólido e um nível de liquidez único na região para enfrentar os desafios do negócio”.

Recuperação operacional e conectividade

Durante o quarto trimestre, as operações consolidadas do grupo representaram 83,2% dos níveis de 2019 (medidas em ASK). No ano passado, o Grupo LATAM transportou aproximadamente 62 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 22 milhões em relação a 2021, finalizando o ano com 144 destinos em 22 países, em linha com a quantidade de destinos voados até o final de 2019.

Para 2023, o grupo LATAM prevê um crescimento anual em suas operações de passageiros e carga de mais de 20% na comparação com 2020. Em 2023, o grupo LATAM voará 38 rotas que não operava em 2019, sendo que duas fazem parte da JV com a Delta.

Em termos de conectividade, 2022 foi um grande ano para o grupo LATAM. Após a implementação do joint venture (JV) com a Delta Air Lines, os passageiros contarão com a possibilidade de acessar mais de 300 destinos entre os EUA/Canadá e a América do Sul (Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai). A partir de julho de 2023, a LATAM Airlines Brasil operará a rota Los

Angeles – São Paulo e a LATAM Airlines Colômbia operará a rota Orlando – Bogotá. Em relação a esta última rota, prevê transportar 120 mil passageiros por ano oferecendo melhores alternativas de conexão da Colômbia e do Equador para a costa leste dos Estados Unidos por meio do hub da Delta em Orlando e do centro de conexões da LATAM em Bogotá.

Além disso, o grupo continuou mostrando seu crescimento na região, com afiliadas no Brasil, Chile e Peru incrementando seu market share em seus respectivos mercados domésticos. No caso da afiliada brasileira, o crescimento de market share foi de 34% em 2019 para 37% ao final do ano, enquanto a afiliada peruana passou de 62% para 65% e a afiliada chilena de 58% para 60%. 

Atualmente, a LATAM Airlines Brasil voa para 54 destinos brasileiros, o maior número da sua história no país. Somente em 2022, começou a voar para 6 novos destinos no Brasil: Presidente Prudente, Cascavel, Caxias do Sul, Juiz de Fora/Zona da Mata, Montes Claros e Sinop. Ao mesmo tempo, voltou a voar diretamente de São Paulo/Guarulhos para Boston e Roma, e abriu as rotas Rio de Janeiro/Galeão-Buenos Aires/Ezeiza, Rio de Janeiro/Galeão-Buenos Aires/Aeroparque, Rio de Janeiro/Galeão - Lima, Florianópolis-Santiago, Curitiba-Santiago, Porto Alegre-Lima e Fortaleza-Miami.

Clientes e Sustentabilidade

Dando continuidade aos seus esforços para melhorar a sua oferta de produtos e transformar a experiência dos seus passageiros, a LATAM modernizou 81 aeronaves em 2022. Adicionalmente, 98 aeronaves narrow body da LATAM Airlines Brasil operam no mercado doméstico com Wi-Fi na cabine, função que estará disponível em toda a frota brasileira no primeiro semestre de 2023. 

Sob o nome de “LATAM Lounge”, o Grupo LATAM abriu no ano passado as portas de um espaço renovado no Chile dedicado a passageiros preferenciais e membros das companhias aéreas parceiras com acordos comerciais, para que possam aguardar a decolagem do seu voo ou a conexão para seu destino. A nova proposta, que chegou para substituir o antigo salão vip, oferece um serviço mais sustentável e com forte influência da América Latina.

Em termos de sustentabilidade, o grupo anunciou em 2022 a ampliação da parceria com a Fundação Cataruben no CO2BIO, projeto de conservação e restauração de savanas inundáveis e florestas na América do Sul. Localizado na Orinoquía colombiana, o CO2BIO espera capturar 11,3 milhões de toneladas de CO2 até 2030 em uma área de 575.000 hectares, o equivalente a mais de três vezes a extensão de cidades como Bogotá ou São Paulo. 

Durante o ano, o Grupo LATAM conseguiu reduzir em 77% os plásticos de um só uso a bordo dos seus voos e anunciou que buscará utilizar 5% de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) até 2030. 

O grupo foi reconhecido como empresa aérea líder nas Américas e Europa e a quinta do mundo em práticas ambientais, sociais e de governança em sustentabilidade, segundo a Avaliação de Sustentabilidade Corporativa (CSA) da Standard & Poor's (S&P Global) realizada em novembro de 2022.